A prática do comércio num mundo cada vez mais global

A prática do comércio num mundo cada vez mais global
"Pensar global, agir local"

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A crise global cria novas oportunidades

(por Paula Nunes, AICEP Portugal)

A corrente crise global pode ser um ponto de viragem e uma oportunidade para aquelas empresas que souberem utilizar e perceber os benefícios e mecanismos de mercado que a própria crise criou, tornando assim, a crise global num ponto de mudança favorável.

As start ups e o núcleo de pequenas empresas de hi-tech foram bastante afectadas pela crise económica, os créditos deixam de ser possíveis, e os investimentos necessários tornam-se complicados. Este grupo económico sofre um enorme abanão na saúde financeira.

No entanto, a crise pode e deve ser vista como uma imensa possibilidade de inovação. As injecções de incentivos criadas pelo governo americano pode abrir portas à sobrevivência e crescimeno de muitas pequenas empresas.

No sector tecnológico, as pequenas empresas devem perceber e concentrar-se nos mercados para mais facilmente poderem penetrar.
A inovaçao é um dos conceitos que deve prevalecer nestes sectores.
As pequenas empresas ganham acesso aos mercados, pois as grandes empresas têm a direcção de encontrar uma saída simplesmente rápida, a sobrevivência à crise. No passado a IBM , entre outras grandes empresas deixaram espaço para a Microsoft e a Ebay crescerem, e darem um salto no mercado. As pequenas empresas focam-se numa estratégia a longo prazo, que redefine os produtos para o mercado específico que quer alcançar. Assim, a inovação é um aliado ao combate à crise, tendo um impacto bastante possitivo e poderoso. Refinar o mercado e produzir novas ideias de produtos para esse mesmo mercado é uma possibilidade de entrada e crescimento no sector. A inovação como meio para alcançar projecção económica.

Aliás, a inovação é um dos meios, mas tem de estar aliada a outros factores.
Os custos sao igualmente um factor que tem de ser contornado, dada a necessidade de olhar à relação qualidade / preço.
A empresa produz X gasta Y com a qualidade W.
É importante manter esta equação equilibada, sem nunca diminuir a qualidade. Sacrifício de redução de custos sem afectar a qualidade.
No entanto, a redução de custos não pode ser entendida como redução de valores da empresa pois, se as equipas sentem os seus postos de trabalho em risco, será impossível manter a empresa segura no mercado.
Quem faz a empresa são as pessoas, se estas se sentem inseguras tornam a empresa instável. A redução de custos deve passar pela percepção dos custos desnecessários. Conseguir o mesmo produto, mas com fundos mais reduzidos, leva-nos, novamente, à inovação, ponto para o alcance da mudança.

Uma crise económica traz novas oportunidades económicas, novas procuras no mercado, e novas ideias são requisitadas. Para a evolução dos mercados é necessário surgirem novas soluções de sobrevivência, e quem melhor providenciar estas soluções mais sucesso terá.
Apesar de, hoje em dia, os media apenas falarem de um quadro negro e mau, existe, em paralelo, um conjunto de oportunidades crescente, para quem está atento e para quem não baixa os braços à crise

Cavaco quer inovação como motor da economia | Económico

Cavaco quer inovação como motor da economia Económico: "Presidente
Cavaco quer inovação como motor da economia
Económico
22/11/09 09:40


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ComunidadePartilhe: O Presidente da República apelou ontem à capacidade inovadora e criativa dos portugueses para inverter a situação 'algo preocupante' que o país atravessa.
'O país precisa do contribuo activo das comunidades locais para concretizar a recuperação económica', afirmou Cavaco Silva, numa sessão em São João da Madeira, que marcou o encerramento da primeira jornada do Roteiro das Comunidades Locais Inovadoras.
Lembrando a 'situação algo preocupante' que o país atravessa, com o desemprego elevado, um endividamento que é 'excessivo' e uma fraca competitividade internacional, o Chefe de Estado renovou o apelo à mobilização dos portugueses para inverter o cenário.
'Precisamos de mobilizar todas as nossas forças para inverter esta situação e é fundamental mobilizar a capacidade criativa e inovadora dos portugueses para essa recuperação económica', sublinhou.
Nesse sentido, frisou, é fundamentar reforçar a cultura de inovação para aumentar a produtividade e competitividade da produção nacional nos mercados internacionais.
Essa inovação poderá ser realizada nos mais variados domínios, não dizendo apenas respeito à actividade económica, sustentou o Presidente da República, argumentando que 'em todos os ramos e actividade nós podemos apostar na inovação'"